sexta-feira, 1 de maio de 2009

My what a strange day.

Pela primeira vez não sabia que expressão usar, ele sorrindo e eu não sabendo como responder, só sabia que sorrir de volta seria morrer. Ele perguntou se podia me tocar e eu disse que não, que ele não ousasse. Dessa vez nós fomos pra onde eu quis. Abri a casa com uma sensação estranha de falta de propósito. Ele perguntou o que faríamos e eu respondi: - Nada, vou olhar pra sua cara. - Pra me constranger? - Fazer te fazer sentir mal. - Parabéns. Então eu me deitei no sofá e ele começou a falar enquanto eu ignorava, a última chance tinha ido embora um dia antes. Depois de abraços repelidos, choros segurados e risadas mal evitadas eu me rendi e falei, falei até chorar e quando o fiz ele se sentiu muito mal, enquanto eu me deleitava de vingança. Depois de um tempo eu fui pra sacada, olha minha tão ornamentada vista e ele me abraçou de novo, como namorados novos. Eu o repeli o tempo todo, mesmo sem vontade, até porque foi tudo uma guerra de constrangimentos, não eram carinhos verdadeiros. "Estamos bem", ele perguntava toda hora, "Não", eu respondia. Se dissesse que sim ele ia embora e eu não sei por qual dos motivos estranhos que ele sabia que estavam rodando em volta de mim eu não queria que ele fosse, até que ele foi. E eu disse "Não quero te ver nunca mais", enquanto ele respondeu "Até amanhã".

2 comentários:

Jenny Souza disse...

Oiq ? ^^

Ferdi disse...

É, meninë, te conto amanhã..